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17 de abril de 2011

Viagem no Tempo


A cerca de 230 milhões de anos atrás, eles dominavam o planeta, até que algo aconteceu e provocou a extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como as únicas representantes atuais.


A etimologia da palavra tem origem no grego “déinos”, terrivelmente grande,
e “sauros”, lagarto, e por extensão, réptil.
 
Cientistas supõem que há 65 milhões de anos tenha ocorrido a queda de um grande asteróide sobre o planeta Terra. Este teria levantado uma grande quantidade de poeira na atmosfera e acabou por impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como conseqüência, muitas espécies vegetais que necessitavam fazer fotossíntese para viver teriam morrido desencadeando, também, a morte de dinossauros herbívoros, e em seguida, de seus predadores carnívoros, causando o fim da era desses majestosos seres.
Paraphysornis brasiliensis
Agora Imagine por um instante a 22 milhões de anos atrás, durante o Plioceno, quando corriam pelas terras do Brasil criaturas semelhantes aos raptores do cretáceo., predadores bípedes com garras e apetites vorazes, sem caudas longas ou dentes muito afiados, porém tão sanguinários quanto seus ancestrais. É isto mesmo, uma ave brasileira descendente dos grandes dinossauros.

O Paraphysornis brasiliensis é um dos membros de uma família denominada, vulgarmente, de Aves do Terror, devido sua natureza predatória que lhes conferiram o status de predadores dominantes, durante o Brasil Pliocénico.

Um dado evolucionário interessante desta família de aves predadoras é que suas asas estariam se desenvolvendo, evoluindo para um tipo de mão primitiva. Como dito anteriormente, os cientistas consideram estas aves sobreviventes à extinção cretácea.


A DESCOBERTA

A descrição da espécie tem como base no esqueleto quase 100% recuperado procedente dos sedimentos terciários da Bacia de Taubaté (Brasil). Muitas réplicas deste fóssil foram feitas e enviadas para diversas partes do mundo, incluindo Estados Unidos e Japão sendo que a peça original permanece no Brasil.

Crédito:
Como saber a idade dos fosseis de dinossauros?
- Método de datação com carbono-14

A forma atual de se determinar a idade de fósseis está baseada no conhecimento sobre a radioatividade. Trata-se de um método radiométrico ou datação radiométrica. Esta técnica fundamenta-se nas propriedades radioativas que certos átomos ou isótopos de determinados átomos apresentam.
A radioatividade é uma forma de energia contida nos núcleos atômicos quando o núcleo do átomo é estável, ou seja, não há nada perturbando a harmonia entre os prótons e neutros, daí a radioatividade fica contida (presa no núcleo). Porém, em algumas situações, esta energia escapa do núcleo e pode ser percebida e medida por equipamentos específicos para medir radioatividade.
Alguns átomos ou isótopos de alguns átomos são mais propensos a deixar escapar de seus núcleos esta forma de energia, por exemplo: o carbono e/ou urânio que podem ser naturalmente radioativos.
Estes átomos estão presentes na vida de todos os seres vivos e acabam servindo como uma espécie de relógio radiativo que permite saber, a partir da quantidade de energia que ainda resta, a idade dos materiais ou dos seres vivos que estiveram em contato com estes átomos. É importante saber que átomos de carbono radiativo (carbono-14) são ingeridos ou inalados por qualquer espécie viva (matéria orgânica) e o urânio é liberado das rochas e solo a todo instante, e se transforma em outros elementos como o radônio.
O teste do carbono-14 permitiu estabelecer a idade de muitos achados
Para ver as horas nessa espécie de relógio radiativo é preciso usar equipamentos que contam o número de átomos ainda existentes no fóssil ou material e comparar com a quantidade de átomos que se imagina que havia no começo. A diferença entre as quantidades final e inicial fará os cientistas perceberem a idade do achado. È importante saber que essa técnica (relógio) não serve para calcular a hora, o mês ou o ano em que alguém nasceu, mas funciona bem quando se precisa determinar a idade de achados muito antigos como cerâmicas de civilizações antigas ou mesmo os ossos dos dinossauros.
Veja também: Relógio Atômico (Tempo 12-01-2011)