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1 de janeiro de 2011

Astronomia

Para começar, _ porque tratar da Astronomia dentro de um blog de química?
Todo bom astrônomo é bastante conhecedor de Matemática, Física e dos fundamentos Químicos, estas três ciências se complementam a todo instante. Desde  os equipamentos de análise de amostras físicas, ou mesmo a percepção de explosões espaciais, feixes de raios gamas e a própria luz que tem origem no espaço, entre outros, estes fenômenos são interpretados a partir  do conhecimento que essas ciências nos oferecem. Complementando a justificativa, vale saber que o modelo atômico batizado como “sistema planetário”, ganhou esse nome devido à semelhança encontrada com o próprio sistema solar.
Aqui cabe um “salve” para Galileu Galilei, um homem que viveu a frente de seu tempo e deixou o seu legado. Não fosse ele, muitos avestruzes continuariam achando, ainda nos dias de hoje, que a Terra é o centro do Universo.

Daqui para diante, vou postando coisas que acho interessante compartilharmos:


Suspiros de Eta Carinae

Eta Carinae é uma estrela misteriosa, ora aparece muito brilhante a olho nu, ora tornar-se invisível. Tudo indica que isto é possível devido tratar-se de um sistema binário (duas estrelas juntas). Este sistema estelar está envolto numa densa nuvem de gases e  poeiras, que forma uma nebulosa 400 vezes mais extensa do que o nosso Sistema Solar.
A característica de nuvem de gás em forma de balão desse sistema estelar tem impressionado os astrônomos. Eta Carinae tem um temperamento volátil, onde vêm ocorrendo, nos últimos 200 anos,  violentas explosões.
Recentes observações e análises realizadas pelo, Space Telescope Imaging Spectrograph (STIS) a bordo do telescópio Hubble, em uma das estrelas revelaram a presença de alguns elementos químicos ejetados. Na analise do STIS as informações químicas obtidas do espectro resultante, foi a evidência dos metais ferro e níquel, dois elementos muito importantes no nosso planeta.


Fonte: Probing the Last Gasps of Doomed Star Eta Carinae

 

Muita química em uma das Luas de Saturno

A atmosfera de um dos satélites naturais de Saturno, (a lua chamada de Titã), é uma completa efervescência de processos químicos. Estudos realizados por sondas espaciais, em especial a realizada pela sonda Huygens da missão Cassini, permitiram obter dados interessantes sobre o que acontece por lá. Grupos de pesquisadores discutem a possibilidade da existência de compostos em estado líquido na superfície (um lago  em Titã?) e mais, com potencial para a existência de vida. A camada de água liquida estaria no subterrâneo do satélite.

 As conclusões foram baseadas no padrão de  rotação do satélite verificado pela Huygens.


Planetas, Escritos das Estrelas


1 - Mercúrio o mensageiro
Este é o planeta mais próximo do sol, isto faz com que a temperatura do planeta varie entre 450ºC e –170ºC. Seu tamanho é cerca de 1/3 do tamanho do Planeta Terra

2-Vênus o planeta do amor
O planeta recebeu este nome em homenagem à deusa grega do amor Vênus. Trata-se do segundo planeta do Sistema Solar e, em virtude da semelhança de sua massa e composição com a do planeta Terra, é considerado como um planeta irmão. Quando Vênus está mais brilhante, pode ser visto mesmo de dia, sendo também chamado de estrela da manhã. Vênus apresenta a peculiaridade de ser o único planeta que gira em sentido oposto ao da Terra

3-Terra o mais bonito dos planetas
A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol e demora 365,256 dias para girar ao redor do Sol, seu dia é de 23.9345 horas. Sua atmosfera é composta por 78% de azoto (gás Nitrogênio), 21% de gás oxigênio e 1% de outros gases componentes. Observada do espaço, as características que distinguem a Terra dos demais planetas são as águas azuis, as massas de terra verdes e castanhas, e o conjunto de nuvens brancas contra um fundo negro. A Terra é o único planeta conhecido que abriga vida. O núcleo do planeta é de níquel-ferro fundido girando rapidamente, provoca um extenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas.

4- Marte o planeta vermelho
O planeta recebeu este nome em virtude da sua cor avermelhada, por isso, foi batizado com o nome do deus romano da guerra. O planeta possui um dos maiores vulcões do sistema solar, o Monte Olimpo, que mede aproximadamente 26 Km de altura e 600 Km de diâmetro.

O robô Spirit foi enviado à Marte para fazer análises do solo.
A composição da superfície aporesenta um alto teor de óxido de ferro com origem, fundamentalmente, em basalto vulcânico, o que proporciona a cor vermelho característico da superfície. Outros três principais constituintes são, por ordem de abundância, o oxigênio, o silício e o ferro.

5- Júpiter o principal deus da Roma antiga
Trata-se do maior planeta do nosso sistema solar. Sua massa é 318 vezes maior que a do planeta Terra

6-Saturno o senhor dos anéis
Sua constituição é basicamente de gases e os anéis que orbitam o planeta são formados por milhares de rochas cobertas de gelo

7-Urano um planeta muito gasoso.
É constituído de rochas e gelo, sendo aproximadamente 15% hidrogênio e um pouco hélio, A cor azul do planeta é o resultado da absorção da luz vermelha que incide no metano que compõe o topo da atmosfera. Por se tratar de um planeta gasoso, provavelmente, deve ocorrer a presença de faixas coloridas ocultas pela presença de metano. Urano também possui anéis, no entanto, são muito escuros. São conhecidos 11 anéis bastantes finos sendo o mais luminoso chamado de anel épsilon.

8- Netuno o deus dos oceanos
O planeta possui nuvens que atingem temperaturas de –214 ºC agitadas por ventos que podem chegar a velocidades maiores que 1000 Km/h.

Plutão o pequenino

Plutão deixou de ser planeta e passou a ser considerado planetóide (um planeta anão). Isto aconteceu porque a região do espaço onde o astro se encontra é constituída por planetas gigantes.
Além de Plutão há outros planetas-anões reconhecidos: Ceres, Haumea, Makemake e Éris, sendo possível que haja outros planetóides no sistema solar.


Planetas Telúricos
São os planetas semelhanças à Terra, são constituídos por corpos sólidos como as rochas.
Mercúrio, Venus, Terra e Marte

Planetas Jovianos
São planetas constituídos por grandes quantidades de gases.
Jupiter, Saturno, Urano e Netuno

Planetas Urânicos
Trata-se de uma subdivisão dos planetas jovianos, onde ocorre deflexão de hidrogênio e hélio e, também, há uma composição significativa de rochas e gelo.


Miniobservatório Astronômico do INPE

O Miniobservatório Astronômico do INPE está situado na cidade de São José dos Campos em São Paulo e atende estudantes de ensino formal (fundamental, médio e superior) de forma gratuita.
As visitas ocorrem às quartas-feiras no horário das 19h às 21h e são constituídas por uma palestra sobre um tema astronômico, ministrada por um(a) pesquisador(a) da Divisão de Astrofísica, e pela visualização de astros disponíveis no céu utilizando o telescópio local.
O visitante poder admirar os astros com os próprios olhos diretamente na ocular do telescópio, tendo também a oportunidade de fazer imagens usando o telescópio, câmera CCD e filtros astronômicos do Miniobservatório.



Para fazer agendamentos consulte o site:
ou entre em contato com a Divisão de Astrofísica, pelo telefone (12) 3945-7200 com Valéria

Meu comentário:
 Já é nosso costume o agendamento de turmas para esta visita. É importante trabalhar com os alunos os objetivos do INPE e a importância da astronomia em nossas vidas, como também, informá-los que as imagens dos astros a serem visualizados não são tão grandes devido as limitações do telescópio, no entanto, causa fascínio aos observadores a certeza de que os astros estão realmente lá onde nós não os enxergamos sem o auxílio do telescópio.
Outra visita bem legal é ao CIENTEC. Este dispõe de vários espaços culturais e tecnólogicos e também é possivel agendar o espaço astronomia com oportunidade de observar os astros utilizando um telescópio ainda mais potente. Esta visita é bastante dificil de agendar, mas se você conseguir vai ficar super satisfeito com as imagens que vai obter...


Acesse o link do Cientec para saber mais:
Que o ano 2011 seja repleto de descobertas para vocês,
Abraços.

Via Láctea


Se você é daquelas pessoas que andam de cabeça baixa e não conseguem enxergar mais que 3 a 5 metros à sua frente, saiba que além de olhar mais a sua frente contemplando o horizonte é preciso também levantar os olhos e contemplar o que está acima da nossa linha de visão.

Em noites sem luar, longe das luzes de áreas urbanas, pode-se avistar no céu uma faixa nebulosa repleta de estrelas brilhantes que atravessa o hemisfério celeste de um horizonte a outro. Esta faixa recebe o nome de Via Láctea porque o seu aspecto lembrava aos povos antigos um caminho esbranquiçado como leite. Sua parte mais brilhante fica na direção da constelação de Sagitário, sendo melhor observável no Hemisfério Sul durante as noites de inverno.
 
A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar ao qual pertence o nosso planeta Terra. É uma estrutura constituída por bilhões de estrelas que se formaram a iguais bilhões de anos.

Equipamentos lançados ao espaço pelas Agências Espaciais permitem imagens impressionantes, pois utilizam câmeras de infravermelho que possibilita registros inéditos e incríveis do comportamento das estrelas que se encontram no centro do disco da Via Láctea como também das que estão no halo (mais afastadas). As estrelas encontradas no disco da Via Láctea são estrelas jovens e pouco abundantes em elementos pesados enquanto que as do halo classificam-se principalmente estrelas velhas e abundantes em elementos pesados.
Para apreciar a Via Láctea você pode, quando em viagem entre cidades distantes entre si, olhar pelo vidro do carro ou do ônibus e perceber um amontoado de estrelas que insistentemente piscam como se estivessem a chamá-lo para uma viagem muito mais distante. O autor foi conferir a Via Láctea no deserto do Atacama. Acordou às 3:00 AM para observá-la e não vai descrever o que viu porque é impossível reproduzir com a devida fidelidade.

Para aprender mais em São Paulo, visite o Espaço Cultural Catavento (Ouvir Estrelas) e também aos Miniobservatórios do INPE e do Parque Ibirapuera, agende também uma visita ao Espaço Cultural Cientec próximo ao Zoológico de São Paulo e ficará fascinado com o que você vai ver.


METEOROS
A palavra Meteoro designa qualquer fenômeno que ocorra na atmosfera, portanto, uma nuvem é um meteoro, a chuva é um meteoro (lembre-se que a serviço de previsão do tempo chama-se meteorologia). Porém, é costume popular associar  a palavra meteoro somente aos meteoritos, fenômenos luminosos observados quando da passagem de um meteoróide pela atmosfera terrestre.
Meteoritos são fragmentos de corpos sólidos naturais (asteróides, luas, planetas, cometas, etc.) que vindos do espaço penetram na atmosfera terrestre, se incandescem pelo atrito com o ar,  queimam inteiramente ou atingem a superfície terrestre.
Os meteoritos apresentam diferentes composições químicas  e mineralógicas e podem ser constituídos por minerais semelhantes às rochas que existem na Terra, ou ainda, por ligas cristalinas de ferro-niquel e materiais líticos.
 A queda dos meteoritos é responsável pelo craterismo que modela a superfície de alguns planetas do sistema solar, da Lua, da Terra e dos planetas com atmosferas. No caso da Terra somente os maiores atingem a sua superfície devido a atmosfera, as colisões ocorrem com energias da ordem das megatoneladas de TNT. Existem teorias que consideram os meteoritos como responsáveis pelas grandes extinções faunísticas dos finais dos períodos Pérmico e Cretácico.

CHUVA DE METEOROS
Na madrugada da terça-feira (15/12/2010) aconteceu uma das mais intensas chuvas de meteoros no céu do planeta. Pôde ser vista a olho nu de qualquer lugar da Terra, longe de iluminação artificial. A agência espacial americana (NASA) disponibilizou transmissão do céu ao vivo pela internet, durante 24 horas. A câmera responsável pelas imagens foi instalada no Centro de Vôos Espaciais Marshall da NASA. Durante a noite, a câmera mostrou o céu estrelado ilustrado com a queda dos meteoros que, com tamanhos variados, riscavam não só o céu, mas também a tela dos computadores. Quando de dia a câmera permaneceu inativa, mas foi possível ouvir o áudio dos meteoros que se chocavam com a Terra.
As fotografias abaixo são quadro a quadro num tempo menor que 1 segundo.




Riscou o céu e em menos de 1 segundo desapareceu
Geminídeos
Segundo a NASA, esses meteoros são os restos do objeto intitulado 3200 Phaethon - classificado como um cometa extinto e receberam o nome Geminídeos porque parecem vir da constelação de Gêmeos.
As imagens acima mostram um dos meteoros se deslocando na atmosfera. A visualização é muito rápida e basta um segundo para o meteoro surgir e desaparecer na tela do monitor.


2 comentários:

  1. Olá Elson...Felicidades em 2011.

    Tá ficando legal o blog. Vai uma dica... coloque um mural de recados para os visitantes.

    Um abraço caro mestre

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  2. Olá Carlos!
    Valeu a dica...
    Sucesso, Prosperidade e Muita Saúde para 2011.
    Abraço

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