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12 de janeiro de 2011

Tempo

O Homem e o Tempo
No começo do começo, o Homem em seus momentos de lazer, depois de passar o dia caçando e colhendo frutas para alimentar a família, começou a observar e procurar entender os mistérios da Natureza. Viu que o Sol nascia no horizonte depois do mundo ficar na maior escuridão só interrompida pelo brilho das estrelas e pela pálida luz emitida pela Lua que se mostrava em formatos diferentes, no entanto, não conseguia iluminar a vida como tão bem fazia o Sol. Quando o Sol nascia no horizonte o frio ainda estava presente, porém, à medida que este subia no firmamento a temperatura ia se tornando mais agradável. Também descobriu aos poucos, a manhã, a tarde, a noite e a madrugada, que juntos, passaram a formar períodos de tempo que mais tarde seria chamado de dia. Não é possível afirmar quanto tempo e quantas gerações levaram para o Homem perceber que o tempo poderia ser dividido em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, ano, século.

                                    Imagem Ilustrativa  do Relógio Atômico
                             Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo


 Tudo leva a crer que o primeiro instrumento inventado para medir o tempo foi o relógio de sol, descoberto por um súdito do rei Archaz, da Caldéia, no ano de 2600 a.C.. Depois de ter ficado parado sob o Sol, percebeu que sua sombra mudava de posição em tempos regulares. Porém, esse relógio apresentava o inconveniente de medir o tempo somente durante o dia. Séculos depois, Platão inventaria a clepsidra, uma espécie de relógio conta-gotas capaz de medir o tempo pela quantidade de gotas que pingavam em determinado período de tempo, tanto à noite como durante o dia. Muito tempo se passou e outras formas de medir o tempo foram inventadas, contudo, o Homem até hoje só conseguiu inventar aparelhos para medir o tempo, mas nada capaz de aprisioná-lo como feito com a palavra, com a música e com a imagem. Para que o tempo possa ser dominado e aprisionado, o Homem terá que desafiar a Natureza. Por enquanto, o Homem nada mais é que um escravo do tempo e deve aproveitá-lo porque o tempo simplesmente passa, restando somente a ocasião perdida.
Se pararmos diante de um relógio de quartos e refletirmos,  perceberemos que o tempo está passando independente da nossa vontade e que cada instante que ficarmos parado diante deste relógio, poderá ter sido um precioso tempo perdido. De acordo com Hercole Riminaldo, há quatro coisas que não voltam atrás: a pedra atirada; a palavra proferida; a ocasião desperdiçada; e o tempo, depois de passado. Portanto, não percamos tempo, Sejamos todos, o tempo todo, Muito Felizes.

Para saber sobre o relógio atômico brasileiro, acesse:

Créditos da matéria do site:
Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo
Aparecida M. Tuboy
Débora M. B. P. Milori
Flávio T. Carvalho
Sérgio C. Zillo
Vanderlei S. Bagnato

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